Por G1.
Tormenta deve tocar a terra na Flórida hoje e quinta-feira (11) atravessará o sudeste dos EUA até voltar a sair para o Oceano Atlântico na sexta-feira (12).
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O furacão Michael subiu, nesta quarta-feira (10), para a categoria 4 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5, a menos de 300 km da Flórida, nos Estados Unidos. Com ventos máximos constantes de até 210 km/h, ele avança pelo Golfo do México a uma velocidade de 19 km/h.
O Michael já é considerado extremamente perigoso e pode provocar mortes, principalmente, se ele mantiver força quando tocar o solo em Panhandle, na Flórida, o que está previsto para acontecer nas próximas horas.
Esta será a tempestade mais forte em termos de velocidade do vento a atingir o país neste ano, informou a CNN, citando o meteorologista Michael Guy.
No seu último boletim, divulgado às 3h (horário de Brasília), o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, sigla em inglês) informou que o olho do furacão estava a 275 km de Apalachicola e 290 km de Panama City, ambas na Flórida.
Os prognósticos do NHC também indicam que Michael seguirá se fortalecendo durante as próximas horas até tocar a terra na Flórida, mas ainda não está claro se conseguirá alcançar a categoria 5, reservada para furacões com ventos de 252 km/h ou mais.
Michael deve percorrer a Flórida entre esta quarta e quinta-feira (11), atravessará o sudeste dos EUA até voltar a sair para o Oceano Atlântico na sexta-feira (12).

‘Tempestade monstro’
Cerca de 3,7 milhões de pessoas estão sob alerta de furacão nas regiões de Panhandle e Big Bend, assim como no sudeste do Alabama e no sul da Geórgia.
O governador da Flórida, Rick Scott, classificou Michael como uma “tempestade monstro” e fez um apelo para que as pessoas obedeçam às ordens de esvaziamento.
O Serviço Meteorológico Nacional na capital do estado, Tallahassee, afirmou que o furacão Michael é “um fenômeno sem precedentes e não pode ser comparado com nenhum dos anteriores”. “Não arrisque sua vida, saia agora se você recebeu a ordem para fazer isto”, afirma o comunicado.

Michael chega aos EUA semanas depois do furacão Florence ter deixado 50 mortos e um rastro de devastação nas Carolinas do Norte e do Sul.
No ano passado, uma série de furacões atingiu o Atlântico ocidental. Os mais devastadores foram Harvey no Texas, Irma no Caribe e Flórida e Maria, que atingiu o Caribe e deixou quase 3 mil mortos no território americano de Porto Rico.
A temporada de furacões no Atlântico termina em 30 de novembro.

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